Se existe um símbolo universal de poder e estabilidade, esse símbolo é o ouro. Ao longo dos séculos, foi muito mais do que um simples metal precioso: é a base das finanças internacionais, a última moeda de reserva quando tudo o resto oscila. Serve para apoiar a moeda nacional, garantir liquidez em tempos de crise e demonstrar poder económico ao resto do mundo.
Atualmente, os Estados Unidos continuam a liderar o ranking mundial do ouro. De acordo com dados do World Gold Council, as reservas dos EUA são de 8133,46 toneladas, e ninguém conseguiu igualar esse indicador. No entanto, na última década, a situação começou a mudar.
Ele joga com ouro: este país acumulou 142 mil milhões e causa medo às potências ocidentais
Este país já acumulou 2326,5 toneladas de ouro, o que em termos monetários representa quase 142 mil milhões de dólares (cerca de 122 mil milhões de euros) a mais do que há apenas dois anos. Este é um crescimento vertiginoso, que não é apenas um investimento, mas uma política de Estado.
Entretanto, o preço do ouro ultrapassou os 3500 euros por onça, impulsionado pela incerteza global e pela geopolítica. Este montante não só reabastece, como também redefine o equilíbrio económico internacional num mundo cada vez mais multipolar.
