O Ministério das Finanças anuncia uma poupança de mais de 1350 euros para os contribuintes que compraram uma casa este ano O governo irá vigiar aqueles que levantarem dinheiro numa caixa multibanco. Quais são os limites estabelecidos pelo Ministério das Finanças e as sanções por levantamentos injustificados. Embora seja uma prática comum há décadas, o levantamento de dinheiro em caixas eletrônicos tornou-se objeto de um controlo mais rigoroso por parte das autoridades fiscais espanholas, que estão a supervisionar mais rigorosamente o uso de dinheiro em espécie.
Neste contexto, a Agência Tributária reforçou os mecanismos de supervisão das operações em caixas eletrônicos, especialmente quando são levantados montantes que excedem determinados limites. É por isso que foram estabelecidos limites, cuja ultrapassagem aciona mecanismos de controlo fiscal.

O governo controlará a retirada de grandes quantias em caixas eletrônicos
De acordo com as regras em vigor, os bancos são obrigados a identificar qualquer usuário que retire 1.000 euros ou mais em uma única operação. Esse valor não é ilegal, mas representa um limite a partir do qual as instituições devem registrar e, se necessário, comunicar à Agência Tributária. Quando o montante levantado excede 3000 euros, o banco é obrigado a notificar diretamente a operação à administração fiscal, uma vez que esta é considerada uma transação passível de verificação por possível evasão fiscal ou branqueamento de capitais. Este protocolo está previsto na Lei 10/2010 relativa à prevenção do branqueamento de capitais.
Possíveis sanções e obrigações documentais
Embora o levantamento de dinheiro em espécie não seja, por si só, uma atividade ilegal, fazê-lo sem poder comprovar a sua finalidade ou origem pode acarretar consequências fiscais. Nesses casos, as autoridades fiscais podem impor sanções de até 150 000 euros e até aplicar multas de 150% do montante injustificado. Os bancos, enquanto agentes que colaboram com o sistema fiscal, são obrigados a comunicar quaisquer operações que considerem invulgares. Isto inclui movimentos repetidos, utilização de notas de valor elevado ou comportamento atípico nas operações do cliente.
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Para evitar incidentes, recomenda-se guardar todos os documentos que comprovem a retirada de fundos, tais como orçamentos, faturas ou outros documentos comprovativos. Também é recomendável informar antecipadamente o banco sobre grandes transações planeadas, para facilitar a sua gestão e evitar alertas desnecessários.

Recomendações relacionadas com o novo controlo sobre os fundos
Neste contexto, recomenda-se agir com cautela e dentro dos limites da lei. Entre as medidas mais eficazes, destacam-se as seguintes:
- Notificar antecipadamente o banco sobre quaisquer levantamentos incomuns.
- Manter provas documentais que comprovem a legalidade dos fundos.
- Evitar operações fragmentadas sucessivas que imitem pequenas operações, mas que, no total, representam uma quantia significativa.
A justificação da finalidade dos fundos levantados é fundamental para evitar sanções fiscais. Estas disposições fazem parte de uma estratégia mais ampla do governo para combater a fraude fiscal e os fundos não declarados. O objetivo é limitar o uso de fundos como meio de evasão fiscal ou para atividades ilegais, aumentando assim a transparência do sistema financeiro.
