Nem vermelho nem verde: as três cores que as pessoas inteligentes usam, segundo a psicologia

Um estudo revelou como a escolha de certos tons pode potencializar a imagem, o carisma e a credibilidade no dia a dia. A psicologia da cor ganha terreno no mundo da moda e da imagem pessoal. Segundo especialistas, as cores que usamos não só refletem o nosso estado de espírito, mas também podem influenciar a forma como os outros nos veem e até mesmo a percepção da nossa inteligência. Nesse sentido, a colorimetria — o estudo de como percebemos as cores — tornou-se uma ferramenta fundamental para quem procura transmitir credibilidade, carisma e confiança ao seu entorno.

As três cores que predominam nas pessoas inteligentes

Embora a paleta seja infinita, há três cores que, segundo os especialistas, se repetem naqueles que têm um alto quociente intelectual e procuram destacar-se profissional e pessoalmente:

  • Azul: é a cor do mar e do céu. Transmite estabilidade, confiança e segurança. Por isso, muitas pessoas inteligentes escolhem-na para entrevistas, reuniões ou situações em que querem causar uma boa impressão. No entanto, os especialistas alertam que, em excesso, pode passar uma imagem fria ou distante.
  • Preto: é sinónimo de elegância e sofisticação. Vestir-se de preto pode projetar autoridade e seriedade, mas se for usado sempre, pode ser associado a tristeza ou isolamento. Os especialistas recomendam combiná-lo com outros tons para evitar transmitir uma imagem demasiado fechada.
  • Branco: esta cor está ligada à pureza, clareza e inocência. É escolhida por quem procura mostrar transparência e ordem. No entanto, também pode ser a favorita de pessoas obsessivas com a limpeza ou que precisam de se sentir no controlo.

Como escolher a cor que melhor combina consigo?

A psicologia sustenta que a cor influencia o estado físico e mental, mas esclarece que não é o único fator a ser levado em consideração. A maneira como usamos as roupas, o penteado e a atitude também desempenham um papel fundamental. «Em consulta, não me fico apenas pela cor da roupa, mas sim pelo aspeto geral. Se alguém veste sempre de preto, mas além disso tem o cabelo despenteado e a roupa suja, posso detetar um estado depressivo», explicou uma especialista em liderança emocional. Por isso, o que é realmente inteligente é saber quais as cores que lhe favorecem, para além das tendências.

A teoria das doze estações: o segredo para acertar na sua paleta

Para encontrar as cores ideais, os especialistas recomendam a teoria das doze estações. Este método leva em consideração o tom da pele (frio ou quente), a cor dos olhos e do cabelo e a saturação das cores:

  • Pele fria: favorecem os tons frios, como prateado, cinza ou azul.
  • Pele quente: ficam melhor os tons dourados, laranja ou castanhos.

Mas nem tudo é tão simples: também é preciso analisar se as cores são claras ou escuras, brilhantes ou suaves, e como combinam com as características pessoais. Por exemplo, uma pessoa com pele fria e cabelo preto pode pertencer a uma das variantes do «inverno», e cada uma tem a sua própria paleta. Os olhos também são fundamentais: se forem de uma cor uniforme, a saturação pode ser brilhante; se tiverem vários tons, a saturação será mais suave. Até mesmo o castanho pode ser quente ou frio, dependendo do matiz.

Além da cor: a importância da imagem integral

Os especialistas concordam que a cor é apenas uma parte da equação. O segredo está em combiná-la com uma boa presença geral e uma atitude segura. Assim, a escolha do azul, preto ou branco pode potencializar a imagem, mas deve sempre ser acompanhada por um estilo pessoal e coerente.

Alisia Pereira/ author of the article

Escrevo artigos, partilho ideias simples que tornam a vida mais fácil.

cfeelings