Os psicólogos explicam quando ordenar notas é um simples hábito e quando pode ser sinal de um Transtorno Obsessivo Compulsivo. Ordenar pode ser uma forma de manter a cabeça tranquila. Desde limpar a casa até organizar notas da menor para a maior, a ordem ajuda a sentir controlo e clareza mental. Mas quando essa necessidade se torna rígida ou gera desconforto, pode esconder algo mais profundo.
O que significa ordenar notas do menor para o maior, segundo a psicologia
De acordo com especialistas em saúde mental, ordenar notas de forma repetitiva ou excessiva pode ser um sinal de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). A diferença está na intensidade do comportamento e em como ele afeta a vida diária. Não é a mesma coisa gostar de ordem e sentir ansiedade se algo estiver fora do lugar.
O TOC é caracterizado por pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos que a pessoa repete para aliviar a angústia. De acordo com a Associação TOC Madrid, essas ações costumam ter um caráter ritual, além de uma necessidade lógica. Nesse sentido, organizar as notas com precisão ou sentir desconforto se elas não estiverem perfeitas pode ser apenas um hábito, mas também um sinal de alerta se:
- Se repetir de forma incontrolável.
- Gerar ansiedade ou angústia quando não é feito.
- Interferir na rotina ou nas relações.
- Ser usado para bloquear pensamentos incómodos.
Nesses casos, consultar um profissional pode ser fundamental para recuperar o equilíbrio.
