A agência espacial alertou para o aumento de uma anomalia que afetará grande parte do hemisfério sul. Nesta notíciaAlerta mundial da NASA: o que é a anomalia geomagnética e como ela pode afetar o hemisfério sulComo a AMAS pode afetar o espaço e o planeta Terra?No espaço:Na Terra:Por que ocorre a AMAS?
A NASA (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos EUA) emitiu um alerta mundial por um fenómeno geomagnético que pode afetar o hemisfério sul. A deformação magnética pode comprometer o funcionamento de satélites e sistemas de comunicação devido ao aumento da radiação cósmica. A AMAS (Anomalia Magnética do Atlântico Sul) pode permitir que partículas solares e cósmicas penetrem na atmosfera. Além pode afetar outros países vizinhos, como Brasil, Bolívia e Paraguai.
Alerta mundial da NASA: o que é a anomalia geomagnética e como ela pode afetar o hemisfério sul
A AMAS foi detectada pela primeira vez na década de 1950. No entanto, seu estudo se intensificou nas últimas décadas devido à sua expansão e deslocamento para o hemisfério sul. Na mesma linha, acontece que o campo magnético terrestre é mais fraco no Atlântico Sul. O organismo detectou que ela se deslocou 20 quilómetros para oeste. A deformação geomagnética poderá afetar as medições realizadas a partir do espaço e da superfície.
O campo magnético é responsável por proteger naturalmente a Terra contra partículas solares e radiação cósmica. Ao enfraquecer, a camada perde força e os sistemas de conectividade podem ser afetados.
Como a AMAS pode afetar o espaço e o planeta Terra?
De acordo com a NASA, a AMAS pode afetar tanto o espaço quanto o planeta Terra.
No espaço:
- Satélites: podem sofrer interferências eletrónicas e suspender temporariamente as operações.
- GPS e telecomunicações: podem ser afetados pela radiação
Na Terra:
- Embora não represente um risco direto para a saúde humana, pode afetar a conectividade, a precisão dos sistemas de navegação e a recolha de dados científicos.
Por que ocorre a AMAS?
A anomalia magnética é originada por irregularidades no núcleo externo da Terra, onde o ferro líquido gera o campo magnético. Na região, os fluxos são menos intensos, o que faz com que o campo enfraqueça. Na mesma linha, alguns cientistas acreditam que isso pode estar relacionado a mudanças cíclicas ou até mesmo a uma futura inversão dos pólos magnéticos.
