Uma descoberta que permite conhecer a evolução das populações marinhas. Um grupo de biólogos marinhos da Universidade de Washington decidiu examinar latas de salmão que estavam armazenadas há mais de quatro décadas. O que encontraram foram parasitas marinhos em perfeito estado de conservação, uma descoberta que abriu novos caminhos sobre o equilíbrio ecológico.
Os investigadores analisaram mais de 170 amostras de salmão enlatado que datavam de 1979 a 2021. Nelas apareceram anisakídeos, um tipo de parasita que se transmite entre diferentes organismos: primeiro em krills, depois em peixes como o salmão e, finalmente, nos intestinos marinhos. Segundo Chelsea Wood, coautora do estudo, a presença desses organismos é “um sinal de que o ecossistema marinho está saudável e estável”.
A descoberta surpreendeu porque o processo de enlatamento, com a sua alta temperatura, destrói os riscos sanitários, mas, ao mesmo tempo, permite que restos microscópicos de parasitas sejam preservados durante décadas. Além disso, as latas se tornaram uma espécie de cápsula do tempo, onde é possível observar informações ecológicas de diferentes épocas.
A presença de anisakídeos em peixes crus pode ser perigosa para os seres humanos
A análise destas conservas revelou um aumento progressivo de anisakídeos nas últimas décadas. Um fenómeno que poderia refletir uma recuperação dos ecossistemas marinhos ou o impacto combinado das alterações climáticas e do crescimento das populações de mamíferos marinhos. Sardinhas enlatadas.Taylor Swift escolhe os seus momentos favoritos da digressão e surpreende os seus fãs com a sua gravação acústicaMARCAJessica Alba (44 anos): «Pratico hot yoga às 5h15 da manhã e combino-o com exercícios funcionais leves, como pesos ou movimentos de força controlada»
O estudo também destaca que a sua presença em peixe cru ou mal cozido pode ser perigosa para os seres humanos, causando fortes distúrbios digestivos. No entanto, o enlatamento elimina esse risco, garantindo que o produto seja completamente seguro para consumo.Com tudo isso, a equipa da Universidade de Washington já está a trabalhar para ampliar o estudo com outras espécies marinhas enlatadas, como sardinhas ou atum. O objetivo é traçar um mapa histórico da evolução das populações marinhas e seus parasitas em relação às grandes mudanças ambientais.